Devido à grave recessão que envolve o País, o hiato do produto é hoje de seis pontos porcentuais, comentou Felipe Salles, economista do Itaú Unibanco. O PIB caiu 3,8% no ano passado e deverá ter uma retração de 3,2% em 2016, estima a instituição financeira. "Só em 2019 o Brasil voltará ao pico do PIB registrado no primeiro trimestre de 2014", disse Salles. Para ele, aparentemente a taxa de juros neutra está em 5,5%.
Mário Mesquita ressaltou que o crescimento será um dos melhores remédios para fazer com que o Brasil resgate a condição de grau de investimento antes de sete anos, que é o prazo médio em que países que perderam tal nota a recuperam .
"Reformas microeconômicas, como a do pré-sal, também podem ajudar no crescimento", ponderou Mesquita. Na sua avaliação, as concessões públicas poderão ajudar na recuperação do nível de atividade, mas investidores estrangeiros têm dúvidas para atuar no setor, sobretudo sobre como será feito o hedge cambial de suas inversões no País.
O Itaú Unibanco estima que as receitas extraordinárias, que incluem concessões públicas e privatizações, devem registrar R$ 37 bilhões neste ano.
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