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Envelhecimento da Europa não será compensado com imigração
Das Agências
29/05/2002 | 12:56
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Os efeitos do envelhecimento da população da União Européia (UE) no mercado de trabalho e nos sistemas de pensões não seriam compensados mesmo que o número de imigrantes recebidos pelo continente fosse duplicado, mostra um informe publicado nesta quarta-feira pela Comissão Européia.

“Nem duplicar as taxas de imigração e, ao mesmo tempo, duplicar também as taxas de fertilidade contribuiria significativamente para garantir mercados de trabalho e sistemas de pensões sustentáveis”, diz o documento.

Em 2000, a migração líquida na UE (imigrantes menos emigrantes) foi de 680 mil pessoas, enquanto a taxa de fertilidade foi de 1,4 crianças por mulher, segundo o informe sobre a situação social da Europa em 2000.

A imigração “chegará a deixar alguns vazios no mercado de trabalho”, e será preciso “uma maior participação das mulheres e trabalhadores de idades mais avançadas” para impedir que a economia da UE fique estagnada, explicou a comissária européia de Assuntos Sociais, Anna Diamantopoulou.

Os europeus “vivem mais, mas têm menos filhos e netos para substitui-los”, diz o estudo. Segundo os cálculos da UE, em menos de 15 anos o número de europeus com idade entre 20 e 29 anos diminuirá 20%, enquanto o número de europeus com idade entre 50 e 64 anos aumentará 25% e o de maiores de 80 anos vai ser 50% maior.

Em 2015, um terço dos trabalhadores terá 50 anos ou mais, conclui o documento.




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