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Eleição ronda discussões na Câmara de Diadema
Evelize Pacheco
Do Diário do Grande ABC
03/12/2003 | 23:18
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A primeira discussão nesta quarta do orçamento e do plano de obras para 2004 de Diadema, na Câmara, foi assombrada pela eleição. Os vereadores da oposição, ao defenderem suas emendas na tribuna, fizeram várias referências críticas ao prefeito José de Filippi Júnior (PT), candidato à reeleição. E alguns membros da situação contra-atacaram no mesmo tom. No entanto, os dois itens serão votados apenas na próxima semana, em outra sessão extraordinária. “Falta vontade política, alegam respeito à lei, mas faz três anos que o prefeito não responde a requerimentos nossos”, criticou o Professor Alexandre Rodrigues (PSDB), ao defender a emenda que prevê o remanejamento de R$ 600 mil do gabinete do prefeito para a Educação. “No ano que vem Diadema faz 45 anos, e aí nós vamos ver!”, provocou ainda, ao fazer referência ao número que corresponde ao PSDB nas eleições.

A resposta veio do vereador Carlos Caviúna (PSDC), da bancada de sustentação. “Agora sim, dou meus parabéns ao vereador, que assumiu abertamente que é do PSDB, coisa que não estava acontecendo”, disse.

O PSDB voltou à tona mais uma vez no discurso do petista José Antonio da Silva, líder da bancada, que defendeu a peça orçamentária. “O orçamento teve a participação popular, é uma luta da população e há investimento da Educação. Agora a política do PSDB é essa de não receber os alunos, que não atende a população”, rebateu o petista ao se referir à manifestação dos alunos da cidade contra o fechamento do Cefam (Centro Estadual de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério).

Outra alfinetada na adminstração partiu do vereador Manoel José da Silva, o Adelson (PSB), ao discursar sobre a emenda para investir na compra de frota própria da Prefeitura, que atualmente é alugada. “Herdamos do primeiro governo do Filippi várias ambulâncias sucateadas.”




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