Marrey determinou a abertura do procedimento tomando por base entrevistas concedidas por Saulo em três veículos, nas quais ele relatou que agentes do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) invadiram o Paraguai para prender CL. O procurador-geral acredita que a ação desrespeitou o direito internacional. Caso fique comprovada a culpa de Saulo no caso, ele poderá responder criminalmente às acusações de seqüestro, abuso de autoridade e apologia ao crime.
A assessoria do secretário justificou nesta sexta-feira que Saulo usou nas entrevistas expressões que facilitassem a compreensão do público. O gabinete da SSP afirmou ainda que a ação foi legal e há documentos que comprovariam a lisura da operação.
Mas a TV Record divulgou nesta sexta-feira uma entrevista concedida na véspera por Saulo, após uma audiência na Assembléia Legislativa de São Paulo. Na ocasião, ele confirmou que agentes do Denarc entraram no Paraguai sem autorização. O secretário afirmou ainda que o Paraguai "vive numa ilegalidade" e acusou o país vizinho de transformar o Brasil num mercado aberto de produtos contrabandeados.
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