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Safin esteve a ponto de se aposentar aos 19 anos
Do Diário do Grande ABC
09/09/2000 | 18:34
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O russo Marat Safin, que confirmou seu talento e classe ao se classificar para a final deste domingo do Aberto de Tênis dos Estados Unidos, confessou este sábado que, no início da temporada, esteve a ponto de se aposentar porque nada ia bem.

Safin conseguiu se classificar para a sua primeira final de um torneio de Grand Slam ao derrotar, nas semifinais, o veterano americano Todd Martin. Agora, disputará o título nova-iorquino com o vencedor da outra semifinal, disputada entre o americano Pete Sampras e o australiano Lleyton Hewitt.

"Atualmente, penso completamente diferente", sublinhou Safin. "Hoje, joguei horrivelmente e ganhei, nao conseguia encontrar minha concentraçao, mas joguei sem pressao, creio que agora sou outro na quadra', disse o tenista russo. "Nao conseguia me concentrar desde o início, comecei sacando mal e estava em um plano negativo", pontuou.

"Estou alegre por ter chegado à final (...) em 15 dias ganhei mais do que recebi em três anos de circuito", brincou Safin. Como finalista em Nova York, ele garantiu um cheque de 425 mil dólares, que poderá ser trocado por um de 800 mil se ele vencer o torneio.

Sobre suas chances de ficar com o título, o tenista disse que "ainda estou um pouquinho longe, prefiro ser mais humilde e tentar jogar meu melhor tênis". Safin admitiu preferir enfrentar Lleyton Hewitt a Sampras, seu ídolo desde a infância. "Lleyton é australiano, e pelo menos uma parte do público estará comigo. Como Pete é americano, receberá todo o apoio, e isso, nestes casos, conta", declarou a revelaçao russa do Aberto.




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