Hoje a Rede Nacional de Bancos de Leite Humano mantém acordo de cooperação com a França e a Venezuela. O coordenador nacional da RBLH e diretor do banco de leite do Instituto Fernando Figueira, João Aprígio, informou que a Argentina também deverá se integrar à rede.
De acordo com Aprígio, a visibilidade internacional da rede cresceu a partir do Prêmio Sasakawa de Saúde, na 54ª Assembléia-Geral OMS, em 2001. Durante 15 dias de contatos com pesquisadores de todo o mundo, foi possível mostrar todo o trabalho na área de aleitamento materno desenvolvido no Brasil.
Médicos e profissionais de saúde tomaram conhecimento que, entre 1998 e 2000, foram distribuídos mais de 200 mil litros de leite humano pasteurizado, com qualidade certificada, a quase 300 mil recém-nascidos internados em unidades de terapia neonatal intensiva de todo o país. Nesse mesmo período foram atendidas cerca de 1,4 milhão de gestantes e amas de leite que procuraram os bancos da rede em busca de apoio para amamentar.
O diretor do banco de leite do IFF informou ainda que a RBLH continua crescendo e que, só em 2002, mais 20 novas unidades foram implantadas por meio de convênios com secretarias municipais e estaduais de Saúde.
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