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Mãe vê filho vivo em necrotério mas não consegue salvá-lo
Do Diário OnLine
27/09/2001 | 12:30
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A mãe do recém nascido Guilherme Firmino dos Santos, Elaine Firmino da Silva, 20 anos, levou o filho ao Hospital Filantrópico Santa Casa de Misericórdia, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, mas o garoto foi dado como morto e levado ao necrotério quando, na verdade ainda estava vivo.

Segundo Eliane, seu bebê nasceu há 25 dias, prematuro. Como durante o parto ela teve três hemorragias, ela decidiu levar o menino a um Posto de Saúde, que acabou encaminhando a criança ao Hospital Filantrópico.

Elaine conta que foi atendida pelo pediatra Alexandre Peixoto na última sexta-feira. O médico contou que Guilheme estava fraco e precisaria ser internado. Ela voltou para casa para buscar documentos e, quando voltou, o médico disse que a criança estava ruim e talvez não resistisse. No final da tarde, o médico comunicou à mãe que o bebê havia morrido.

Para tentar reanimar o bebê, o médico teria dado a ele quatro ampolas de adrenalina. Segundo o próprio médico contou à Elaine, a dose é indicada para um adulto de 70 quilos.

Durante a noite, Elaine, acompanhada do marido, Rubens Alexandre dos Santos, 25 anos, e duas irmãs, resolveu ver o bebê pela última vez. Segundo ela, o bebê estava enrolado em um cobertor, sobre uma mesa de mármore onde havia também uma perna amputada de outro paciente.

Ao pegar o menino no colo, ela percebeu que ele ainda respirava. Às pressas, Guilherme voltou a ser internado, mas morreu de broncopneumonia às 3h25 de terça-feira. A mãe acredita que a doença tenha ocorrido devido ao frio do necrotério.




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