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São Bernardo lança
primeira feira noturna
Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
01/12/2010 | 07:30
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A partir de hoje os moradores de São Bernardo terão uma feira livre noturna como opção à correria do dia a dia. A atividade acontecerá por período experimental de 90 dias, com possibilidade de efetivação, às quartas-feiras, das 19h às 23h.

O local eleito foi a Avenida São Paulo, no Parque São Diogo, região central da cidade. "Escolhemos esse endereço porque não possui residências. De um lado da rua há o Parque Raphael Lazzuri e, do outro, o Ginásio Poliesportivo. Isso já diminui a possibilidade de transtornos em caso de montagem da feira em frente às casas e bem no horário de retorno do trabalho", explica Valter Moura Júnior, diretor de Comércio e Serviços da Prefeitura de São Bernardo.

As barracas, ao contrário das feiras tradicionais, serão padronizadas. Para isso foram investidos R$ 10 mil pela patrocinadora Caixa Econômica Federal, que vai montar estande para divulgar o MEI (Microempreendedor Individual) aos feirantes e oferecer linhas de crédito.

A prefeitura investiu R$ 110 mil em iluminação pública, vai disponibilizar homens da Guarda Civil Metropolitana e estabeleceu parcerias com Sebrae e Acisbec para oferecer cursos de atendimento ao cliente e de manipulação de alimentos aos feirantes.

"Queremos modernizar todas as feiras da cidade. No caso da noturna, a ideia é trazer entretenimento, por isso ofereceremos também estandes de artesanato e barracas de acarajé e açaí. Queremos atrair também o público que frequenta o parque", diz Júnior.

NA REGIÃO - Atualmente, o morador do Grande ABC tem como opções seis feiras noturnas em Santo André, São Caetano e Ribeirão Pires.

A mais antiga delas é a da região central de Ribeirão Pires, existente desde 2001. A experiência deu tão certo que o município estabeleceu outra em Ouro Fino. "A ideia partiu dos próprios feirantes, que queriam oferecer alternativa para quem trabalha durante o dia e só tem os fins de semana para ir à feira", explica o gerente de fiscalização da Prefeitura de Ribeirão Pires, Luiz Tondatto. O local, segundo ele, passou a ser também um passeio de família. "Por isso vendemos pastel, yakisoba e espetinho."

Em Santo André, ao contrário das demais cidades, as três atuais feiras noturnas são realizadas em bairros periféricos. A experiência começou em 2002, no Jardim Santo André.

"Os preços praticados são um pouco menores na atividade noturna, pois, muitas vezes, eles vendem o que sobrou da diurna", conta Rogério Barreto Maria, diretor operacional da Craisa.

O número de barracas equivale a um terço do das feiras diurnas, com até 72 estandes. A quantidade de reclamações também é menor. "Nas diurnas, a principal queixa é das montagens que começam muito cedo", diz Maria.




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