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Papa pede paz em visita à Polônia
Do Diário OnLine
Com Agências
17/08/2002 | 17:29
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O papa João Paulo 2º fez um pedido emocionado neste sábado pelo fim da guerra e sofrimento em todo o mundo. Em um sermão feito em Cracóvia, cidade que enfrentou a opressão nazista na Segunda Guerra Mundial, o papa lembrou a clemência e o perdão na primeira missa da viagem.

"Como o mundo precisa hoje da clemência de Deus!" Disse o papa durante cerimônia religiosa de fundação da uma igreja no subúrbio de Cracóvia. "Em todos os continentes, do fundo do sofrimento humano, um grito por clemência parece bradar", disse o pontífice, aos 82 anos.

"Onde o ódio e a sede pela vingança dominarem, onde a guerra trouxer sofrimento e morte aos inocentes, a graça da clemência é necessária, a fim de tranqüilizar as mentes e corações humanos e de trazer a paz", disse ele.

A igreja de concreto onde foi realizada a missa é dedicada a Santa Faustina, uma freira mística polonesa que morreu em 1938 e que tem significado especial para o papa. A santa polonesa (1905-1938), que teria visto Cristo várias vezes quando vivia no convento de Lagiewniki, foi canonizada por João Paulo II no dia 30 de abril de 2000.

Suas visões foram recebidas com ceticismo por seus contemporâneos, mas sua mensagem começou a tomar importância durante a Segunda Guerra Mundial. O acesso ao diário íntimo onde a irmã registrou estas revelações foi proibido pelo Vaticano em 1959, devido aos erros de tradução. Eles foram corrigidos por ordem de João Paulo II, depois de sua eleição para a Santa Sé em 1978.

Ainda neste sábado, após um breve descanso, o papa vai se reunir esta tarde com o presidente polonês, Aleksander Kwasniewsk e o primeiro-ministro Leszek Miller, autoridades de um país que deve passar a fazer parte da União Européia em 2004.

Em seu discurso de chegada na sexta-feira, o Sumo Pontífice proferiu uma mensagem de esperança aos poloneses, convocou-os a sublimar as dificuldades econômicas e entrar numa nova era da prosperidade.




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