Catarina foi inspirada em uma professora que Ziraldo, autor do livro, teve na escola. Era linda, jovem e adorava ler romances. Diferentemente das outras professoras que estavam sempre de coque na cabeça e sapato baixo, ela usava batom e salto alto. Além disso, suas aulas eram bem diferentes. A cada dia, contava um capítulo dos seus livros preferidos, deixando os alunos curiosos para o dia seguinte.

No entanto, Dona Cate não tem apenas as características da professora que vive nas lembranças de Ziraldo. É uma mistura de todas que ele já teve e das que vivem em sua imaginação. O autor explica que, para ser maluquinha, não basta ser criativa, tem de ser corajosa para inventar coisas diferentes. "É uma vocação. Para ensinar, tem de gostar do que faz."

Ziraldo acredita que as professoras maluquinhas são fundamentais para despertar a curiosidade do aluno e estimulá-lo a pesquisar. Mas isso não é suficiente: tem de entender o que lê e saber se expressar.