Diarinho Titulo Desafiando a física
Entre números, lógica e desafios da ciência
Tauana Marin
Diário do Grande ABC
16/10/2016 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


 Muitas contas, raciocínio lógico e concentração nos estudo. As disciplinas de Física, Matemática, Robótica e Química, por muitas vezes, fazem com que alguns alunos ‘torçam’ o nariz para as aulas, mas o desafio pode ser muito mais divertido do que se imagina.

Uma turma do Grupo Fênix de Educação, de São Caetano, participa atualmente da segunda fase da Olimpíada Paulista de Física 2016. Fernanda Justo, 8 anos, de Santo André, faz parte do grupo que ainda está na competição – que, pela primeira vez, estendeu a participação aos estudantes do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental. “Estou adorando a experiência. Não vou falar que é fácil, mas fiquei feliz em ter ido bem, mesmo não tendo ainda algumas das matérias que caíram na prova por conta da minha idade e o ano que estou.”

Paola Lopes Neder Rocha, 8, de São Caetano, conta que ficou nervosa para fazer a prova e quando foi indicada à competição. Apesar da tensão, aproveitou ao máximo a oportunidade. “Estudar cansa e é preciso se dedicar. Sei que, se não fosse assim e não tirasse boas notas, não estaria na Olimpíada. Quero participar todos os anos”, afirma.

Brincar com montagens de objetos ajuda o raciocínio a ficar mais rápido. Essa foi a conclusão do são-caetanense Pedro Schultz Mota, 8. “Quando vinha para a aula de Robótica não tinha noção de como essa disciplina me ajudaria. Agora me sinto mais bem preparado. Também tem o fato de que gosto de matérias como Matemática, Geometria e Ciências”, explica o garoto.

Uma dica para se sair bem em aulas que exigem concentração e lógica é não ficar obcecado nos estudos. “Sou daqueles que se estudar antes da prova vão mal. Preciso me concentrar 100% nas aulas teóricas e práticas”, diz Luiz Antônio Rosinelli Ruza, 9, também de São Caetano. “Estou pronto para as próximas etapas da competição e os outros anos que virão. Cada vez será melhor.”

Jovens são selecionados para a Nasa

Imagine ser selecionado para ir até a Nasa (agência espacial norte-americana), nos Estados Unidos, e participar de projeto que vivencia uma jornada científica? Foi exatamente o que ocorreu com estudantes do Grupo Fênix de Educação, de São Caetano, uma das três escolas brasileiras selecionadas para a ‘missão’.

O objetivo é despertar o interesse dos jovens em escolher profissões ligadas à tecnologia espacial. Durante a primeira semana de outubro, sete alunos locais passaram pela experiência. “Certamente voltei de lá diferente. Até então, tinha certeza que iria fazer Publicidade na faculdade, mas mudei de ideia e quero me dedicar à carreira ligada à programação”, diz Camila Medeiros, 17 anos.

Participar da viagem mudou o conceito de Matemática e Física na visão de Leonardo Timbola, 14. “Lá, assim que a gente aprende alguma coisa, logo em seguida vivenciamos tudo na prática. É muito intenso.”

“Foi um grande aprendizado. Sempre quis ser profissional na área de mecânica. Agora tenho certeza”, conta Rian Gomes, 14. Os amigos Aref Maluf, 15, Rebeca Ramos, 14, Rodrigo Asato, 14, e Marcelo Pires, 14, completaram a turma. “Nunca iremos nos esquecer dessa viagem. Estar lá é mágico”, conta Rodrigo Asato.

Boas notas são essenciais para participar de eventos temáticos

Ser selecionado para uma competição ou participar de cursos e treinamentos é uma forma de reconhecimento por todas as horas de estudo e dedicação. Estar entre os destaques da Olimpíada Paulista de Física, por exemplo, ou poder participar de uma viagem até a Nasa (veja mais abaixo), faz parte do currículo de pessoas que têm em comum um requisito essencial: boas notas na escola.

Quem gosta de desafios nas áreas de Matemática, Física, Química e Ciências em geral deve buscar conhecimento ao máximo. O mundo dessas áreas recheadas de números pode parecer difícil, mas não é impossível. Estudar é bem-vindo e sempre rende bons frutos.

 

 




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