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Quarto colocado na eleição, Taka se coloca como pré-candidato à Prefeitura de Diadema em 2020

Empresário do PSD afirma que não apoiará nomes no 2º turno do pleito

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
11/10/2016 | 07:34
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Surpresa da corrida eleitoral em Diadema, após atingir 23.518 votos e ficar no quatro lugar, o empresário e estreante em pleitos majoritários Taka Yamauchi (PSD) confirmou ontem que estará na disputa pela Prefeitura em 2020, ao defender sua neutralidade para o segundo turno entre o atual prefeito e candidato à reeleição, Lauro Michels (PV), e o oposicionista e vereador Vaguinho do Conselho (PRB).

Fora da etapa final, Taka foi cortejado por Lauro e Vaguinho, mas manteve mistério até ontem, quando anunciou decisão, segundo ele, respaldada por critério dentro de seu grupo político.“Vamos repetir o projeto ao Paço na próxima eleição, porque houve muita adesão da população à nossa campanha. Estava propenso à neutralidade, mas queria a consulta ao grupo. E assim definimos pela escolha, entendendo que devemos continuar trabalhando para nos fortalecer para eleição de 2020”, pontuou Taka.

Derrotado no pleito, o pessedista confirmou que volta a comandar empresa, no setor de galvanoplastia (revestimento metálico), em Diadema. Ele admitiu que abriu diálogo com seu padrinho político, o prefeito eleito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB), para assumir vaga em secretariado. “Conversamos sobre isso. No entanto, não foi com esse propósito que decidi entrar na política. Quero trabalhar na minha empresa e continuar acompanhando a cidade de perto. Muitas ações sociais são feitas pelo nosso grupo. Vamos aprimorar e reforçar todas”, apontou.

Sobre o segundo turno, Taka evitou dar prognóstico. Adiantou apenas que vai votar em um dos candidatos. “Até o momento, nenhum dos projetos políticos me convenceu, mas quero votar. Entendo que o processo democrático precisa ser valorizado. Nosso grupo decidiu pela neutralidade, mas liberamos a escolha do voto”, adicionou.

Em relação ao seu desempenho na eleição, o empresário se arriscou a dizer que se tivesse mais alguns dias de campanha poderia ter chegado ao segundo turno contra Lauro. “Estávamos em uma crescente nas atividades de rua. Tenho certeza que com dias a mais poderíamos ter conseguido mais votos e avançar.”  




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