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G.Aronson reconhece Ciechanovicz como seqüestrador
Do Diário OnLine
17/02/2003 | 21:37
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Mais de quatro anos após os 14 dias em cativeiro, o empresário Girz Aronson, 87 anos, tem revivido nos últimos dias as lembranças do seqüestro. Depois da prisão de Pedro Ciechanovicz, há uma semana, Aronson já visitou a chácara onde foi mantido refém, em São Roque (interior de São Paulo), e foi ao Departamento de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc) para reconhecer o comandante de seu seqüestro.

Girz Aronson, cercado por um batalhão de repórteres, subiu em uma cadeira e espiou pelo olho mágico a figura de Ciechanovicz, que prestou novo depoimento à polícia paulista nesta segunda. "Eta, bichão. Bonitão. É ele mesmo", confirmou o empresário, sorridente. Aronson contou que não pôde ver o rosto de Pedrão enquanto esteve em cativeiro, pois ele sempre usava capuz, mas confirmou que a altura e o tipo físico bastaram para a identificação.

O comerciante se disse aliviado pela prisão de Ciechanovicz e confessou que tem pena do seqüestrador. "Eu não tenho muito ódio dele, porque ele me tratou muito bem nos últimos dias de cativeiro. Ele me deu o remédio que eu estava precisando e trocou minha camiseta, que estava toda suja de sangue", contou.

Na sexta-feira passada, acompanhado pela equipe do telejornal Cidade Alerta (Rede Record), Girsz Aronson visitou o local lhe serviu de cativeiro, em uma chácara na estrada da Cangüera. "Era um sonho meu voltar lá, saber onde é que eu fiquei", comentou o comerciante, no Denarc. Na sexta-feira, diante das câmeras de TV, ele fez questão de fechar a porteira da chácara e dizer: "o seqüestro fica lá, atrás dessa porta."

Mostrando bom humor, Girsz Aronson aproveitou a visita ao Denarc para uma propaganda pessoal. "Vamos ver se agora eu fico famoso de novo para vender minhas mercadorias", brincou. Dono da falida rede de lojas G.Aronson, o empresário hoje comanda a loja GA, localizada na rua Conselheiro Crispiniano (Centro de SP).




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