Assim como fizeram em julho, os chanceleres da UE advertem em um comunicado que "as relações econômicas mais intensas só podem acontecer com o registro de progressos nas áreas de preocupação, como os direitos humanos, o combate ao terrorismo, a não-proliferação de armas nucleares e o processo de paz no Oriente Médio".

"O programa nuclear iraniano continua sendo objeto de grave preocupação para a UE", afirmam os ministros, que também desejam que o governo iraniano cumpra de maneira imediata a resolução aprovada em 12 de setembro pela Agência Internacional para a Energia Atômica (AIEA).

Na resolução, a AIEA dá um prazo até 31 de outubro para que Teerã demonstre que não está desenvolvendo armas nucleares e exige a "suspensão de todas as atividades de enriquecimento de urânio".

A UE também voltou a pedir a Teerã "a assinatura, ratificação e cumprimento urgente do protocolo adicional" do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNPN), que permite inspeções de surpresa da AIEA.