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Ministro diz que política contra tabagismo será aperfeiçoada
Da Agência Brasil
30/05/2007 | 21:13
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O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse nesta quarta-feira que o ministério vai manter a política de proibição total da propaganda de cigarros no Brasil. Na quinta, ele participará de evento no Rio de Janeiro pelo Dia Mundial da Luta contra o Tabagismo.

Segundo Temporão, um artigo que a OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou neste mês aponta o Brasil como o país que mais reduziu o número de fumantes nos últimos dez anos. “Isso é um sucesso para o país, para a sociedade e para a saúde pública brasileira”, comemorou.

Sobre a política de aperfeiçoamento no tratamento das doenças causadas pelo tabagismo, o ministro destacou que ela também será mantida. “A gente tem que cuidar das pessoas que têm dependência de nicotina, uma dependência química”.

Essa política, acrescentou, envolve terapia de grupo em uma etapa inicial e a distribuição de medicação – adesivos para o corpo, goma de mascar e o remédio bupropiona para os casos mais graves. “A idéia é oferecer tratamento para as pessoas que querem parar de fumar e são dependentes”.

O ministro informou que o Programa de Combate ao Fumo está em estruturação e atualmente é integrado por 380 unidades em todo o país, para atendimento a dependentes de nicotina.

O objetivo, segundo Temporão, é expandir essa estrutura e aperfeiçoar o sistema de aquisição e distribuição de medicamentos para pessoas que não resolvem o problema somente com terapia de grupo. Esta é, explicou, a primeira indicação de tratamento para todos esses dependentes.

A OMS proíbe fumo em lugares fechados, por isso as empresas e instituições brasileiras estão destinando parte de suas instalações à criação de espaços específicos para fumantes. Na avaliação pessoal do ministro, porém, fumódromos não funcionam. “Ou se permite o fumo ou não se permite”.

Ele considerou essa proposta questionável e argumentou: “Nós sabemos que não existem níveis seguros de consumo de nicotina e que o fumante passivo sofre das mesmas doenças que o fumante”. Por isso, informou, pretende conversar ainda com a direção da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre o caso.




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