Depois de 30 minutos de atraso, Maria Cristina foi ouvida por cerca de 40 minutos pelo delegado José Pinto de Luna. Logo depois, foi a vez de Maria Inês prestar seus esclarecimentos.
Depois de aproximadamente duas horas de questionamentos, as duas deixaram a Superintendência da PF sem falar com a imprensa. O advogado que as acompanhou, César Vilarde, informou que elas responderam às perguntas e negaram que tivessem se comunicado com o pai durante seu período de refúgio ou ajudado-o na fuga.
Vilarde ressaltou que o contato entre as filhas e o pai durante o período de fuga seria impossível, já que a Polícia Federal armou um esquema de monitoramento dos familiares de Nicolau dos Santos Neto.
Maria Cristina e Maria Inês adotaram uma postura bem diferente da mãe, Maria da Glória. A mulher de Lalau, amparada na Lei, recusou-se a falar durante seu depoimento sobre o esquema de fuga do marido, no final do mês passado.
O genro de Lalau Antônio Azevedo também deverá depor. Ele teria colaborado com a fuga do ex-juiz e também teria feito operações financeiras a pedido de Nicolau.
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