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Tucano, Clóvis Volpi decide ir com petista
Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
07/10/2016 | 07:00
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Ricardo Trida/DGABC


Apesar de o PSDB ser o principal rival do petismo na política do País, o terceiro colocado no primeiro turno da eleição em Mauá, Clóvis Volpi (PSDB), declarou ontem apoio à candidatura do prefeito Donisete Braga (PT), que tenta a reeleição, no segundo turno contra Atila Jacomussi (PSB).

Durante a campanha, circularam boatos de proximidade de Volpi, que foi prefeito de Ribeirão Pires entre 2005 e 2012, com Donisete. No governo petista de Mauá há quadros que trabalharam com Volpi em Ribeirão, como Temístocles Cristófaro (Meio Ambiente) e Eduardo Pacheco (Administração), além de Sheila Serpa (PT), secretária de Saúde, mulher de seu sobrinho Marcos Rigo Volpi. O tucano sempre rechaçou ter indicado nomes na gestão do PT.

A escolha por Donisete, segundo Volpi, tem três eixos: possibilidade de cumprimento do plano de governo, absorção de propostas defendidas por ele e capacidade de gestão. “Pensei em tudo isso na hora de me decidir. Não é questão partidária. Eu sou rival do PT, sempre fui e continuarei sendo. O que discuto é quem tem mais condições de administrar uma metrópole como Mauá. Eu respondo: Donisete Braga”, disse Volpi, que recebeu 37.065 votos. “O plano de governo do Atila tem muitas propostas que, somadas, custam R$ 5 bilhões. É plano inexequível, que soa algo eleitoral. O (plano de) Donisete é mais plausível. Eu sei que a situação (eleitoral no segundo turno) é muito difícil, falei isso ao Donisete. Mas vamos para campanha, com propostas e sem ataques.”

Volpi disse que não pedirá para sair do PSDB. Mas não poupou críticas à direção do tucanato estadual. “Fiz escolha pessoal. Não vou sair. Sou PSDB, me identifico. Não conversei com ninguém da estadual do PSDB porque o partido não pareceu se importar com a eleição em Mauá. Não tive ajuda, fiz a minha campanha somente com os militantes do PSDB em Mauá. Se o PSDB entender que feri alguma regra partidária, paciência.”

“Não tenho problemas com o Atila ou o Admir. Tive, sim, problemas com a Vanessa (Damo, ex-deputada estadual do PMDB) e o marido dela, o Orosco (José Carlos Orosco Júnior, presidente do PMDB de Mauá), e também com o Leonel (Damo, ex-prefeito), quando todos estávamos no PV. Mas isso não pesou”, assegurou Volpi. 




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