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“Dois fatores motivaram a escolha de Colonnese para dar início ao projeto. Primeiro a qualidade de seu trabalho em histórias em quadrinhos, reconhecida no Brasil e no exterior. Segundo por ele morar há décadas na região”, diz Adilson Lima, coordenador da Gibiteca.
Os trabalhos expostos foram criados em sua maioria no formato 25,5cm x 37cm e desenvolvidos em técnicas variadas, como em nanquim ou bico-de-pena (quase todos são em preto-e-branco). Percorrem desde os anos 60 até os dias de hoje. Entre eles, é possível apreciar, por exemplo, a mulher-vampira Mirza, personagem clássico de Colonnese.
“Me sinto lisonjeado com a exposição. É uma forma de mostrar para a nova geração que temos trabalhos de qualidade feitos no Brasil, e que a vida não é só desenho japonês, coisa que nos é empurrada garganta abaixo pela mídia”, diz Colonnese.
“Acho muito importante poder mostrar os desenhos originais. Ver o original é como apreciar uma mulher de carne e osso. Já quando eles são reproduzidos para os quadrinhos, seria como ver a mulher em uma fotografia. Os originais têm mais charme. Neles, é possível ver o traço do artista, seu amor, sua capacidade criativa”, afirma o desenhista.
Colonnese acaba de chegar de Blumenau (SC), onde passou cerca de uma semana ministrando aulas de desenho para profissionais do Estúdio Criação. No Grande ABC, quem quiser desfrutar do talento e do conhecimento de Colonnese pode ter aulas com o desenhista na Escola Estúdio de Artes (tel.: 4997-0172), em Santo André.
A Prefeitura andreense também deve promover em breve oficinas coordenadas pelo desenhista.
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