Se a harmonia entre a base governista e o PFL reina nas negociações da reforma tributária, o mesmo não acontece na reforma da Previdência. Nesta quinta-feira, o líder pefelista no senado, José Agripino (RN), disse que o partido votará contra a proposta do relator Tião Viana (PT-AC), tendo em vista que ela é o resultado da absoluta divergência entre governo e oposição. "Nós, do PFL, somos contra a reforma da Previdência. Ela é um saco de maldade desnecessário à sociedade", declarou.

De acordo com a Agência Brasil, apesar de tecer um duro comentário contra a reforma, Agripino reconheceu que o texto trás algumas novidades boas para os servidores públicos, entre elas a definição do teto de R$ 2.400,00 para aposentados da iniciativa privada e a valorização da previdência complementar.

PEC paralela - Com relação à Proposta de Emenda Constituicional (PEC) paralela da reforma da Previdência, o líder do PFL disse que o texto final é uma vitória da oposição. "Para a PEC paralela há acordo e não divergências por parte do PFL", revelou.