Novas terapias, como a denominada anti-Tan, e uma vacina em desenvolvimento são as novas esperanças de tratamento do Mal de Alzheimer, consideraram neste sábado os mais de mil especialistas participantes do nono Simpósio internacional de Genebra/Springfield.

O encontro, realizado de quarta-feira a sábado, foi organizado pelos hospitais universitários de Genebra e a escola de medicina da universidade americana de Springfield.

A terapia anti-Tan tem como objetivo inibir a enzima GSK3 que transforma uma proteína (Tau) e impede a passagem dos impulsos nervosos aos neurônios.

Segundo os cientistas, os primeiros resultados das pesquisas sobre a nova terapia serão conhecidos dentro de três anos.

Quanto à futura vacina contra o Mal de Alzheimer, os primeiros resultados serão divulgados entre 2008 e 2010.

Os especialistas reunidos em Genebra também destacaram a importância de um diagnóstico precoce da enfermidade.

A este respeito, um método promissor é a combinação de técnicas de ressonância magnética nuclear e a investigação de proteínas específicas no líquido cerebral.

O Mal de Alzheimer é uma forma de demência incurável que se agrava progressivamente e que, em geral, afeta os anciãos. A enfermidade causa a perda de memória e as faculdades intelectuais se deterioram. Afeta 25 milhões de pessoas em todo o mundo. Os países desenvolvidos são os mais afetados, com 60% dos casos, segundo cifras da Organização Internacional do Mal de Alzheimer (ADI).