O Corinthians tem o cenário mais cruel possível para tentar se levantar após quatro derrotas e um empate nas últimas cinco rodadas do Brasileirão. Terá de suportar a cobrança da torcida na Arena, em Itaquera, e superar o Atlético-MG, adversário dificílimo, que briga na parte de cima da tabela, hoje, às 21h.

A decisão da CBF de aumentar de quatro para seis as vagas na Libertadores de 2017, inegavelmente, renovou os ânimos no Timão, sétimo colocado. O problema é confiar em recuperação de um time que não consegue se impor em nenhum dos setores do campo.

A defesa sofre com as falhas da dupla Yago e Balbuena. O meio oscila e a maior parte do tempo toca a bola sem agressividade. Pior ainda é o ataque, carente de bons jogadores e que terá o desfalque de Romero. Apesar da limitação técnica, ele certamente fará falta, já que não joga porque está com a seleção do Paraguai, a exemplo de Fagner, servindo o time de Tite.

Para ter ideia, um atacante do Corinthians não faz gol no Brasileirão desde 3 de julho, ou seja, há três meses. Saiu o técnico Cristóvão Borges, entrou o interino Fábio Carille e o problema crônico continua.

Outra vez Gustavo é quem terá a responsabilidade de quebrar essa escrita. Ele jogará isolado no setor. Léo Príncipe assume a vaga aberta por Fagner.

A fase e tão ruim que foi o presidente quem falou ontem. Ele assumiu que a meta é equilibrar as contas, ou seja, os resultado ficam em segundo plano. “Nunca neguei que a prioridade era deixar o clube em uma condição financeira melhor. Isso não vamos mudar. Mas não quer dizer que devemos ter um time fraco ou mediano. A ideia é sempre ter um time forte”, disse Roberto de Andrade.