Um dossiê com as denúncias, formuladas pela Federaçao dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri), Comissao Pastoral da Terra (CPT), Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH) e Uniao Nacional dos Seringueiros, foi enviado nesta quinta-feira ao presidente do Incra, Orlando Muniz.
"Há tempos que estamos alertando a direçao do Incra para essas irregularidades, mas nenhuma providência é tomada", afirmou o coordenador da CPT em Marabá (PA), José Batista Afonso. "O dinheiro da reforma agrária está sendo usado em favorecimentos políticos para que o superintendente se mantenha no cargo", emendou o diretor da Fetagri na regiao, Joao Batista Santos da Silva.
Defendendo-se das acusaçoes, Melo disse que os autores do dossiê demonstram uma intolerância em relaçao a ele. "Antes, eu imaginava que eles tinham alguma coisa contra a minha administraçao, mas, agora, vejo que é tudo questao pessoal." O superintendente disse que os critérios da superintendência para desapropriar fazendas, realizar obras ou construir residências nos assentamentos sao "puramente técnicos". Ele acusou os que assinaram o dossiê contra ele de serem "inimigos dos prefeitos da regiao e candidatos nas próximas eleiçoes".
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