Mora se retirou do cargo depois que diretor da Polícia, Teodoro Campo, anunciou sua demissão na terça-feira. O oficial negou que sua renúncia tenha sido provocada pela crise política, ou por supostos confrontos com a ministra Ramírez, que manteve uma tensa relação ao longo de sua gestão, principalmente pelo controle e administração dos gastos na pasta.

Este cenário de turbulência teve início na quinta-feira passada com a demissão do ministro do Interior e Justiça, Fernando Londoño e da ministra da Defesa, Marta Lucía Ramírez, no domingo. Os dois ministros, além dos generais Mora e Campo constituíam a coluna vertebral da política de segurança democrática, o carro-chefe do programa de Uribe para enfrentar os grupos armados irregulares.

Com as mudanças na Polícia, nas Forças Militares e nos ministérios da Defesa e do Interior, Uribe leva adiante uma profunda reestruturação de sua equipe de governo, particularmente naqueles que comandam sua estratégia de segurança.