O vice-presidente do Quênia, Musalia Mudavadi, tem a Al Qaeda como principal acusada pelos atentados. Mudavadi lembra que o grupo terrorista já atacou a embaixada norte-americana em Nairóbi, capital queniana, em 1998. O atentado deixou 219 mortos e cerca de 5 mil feridos.

O vice-líder queniano afirmou ainda que o país recebeu novas ameaças de atentado, depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos.

O embaixador do Quênia em Israel, John Sawe, atribuiu os ataques à rede terrorista Al Qaeda. "Não há dúvidas na minha cabeça de que a Al Qaeda está por trás deste ataque", disse o embaixador queniano, segundo informações da agência Reuters.

No entanto, o porta-voz norte-americano Gordon Johndroe disse que é "prematuro" dizer que a Al Qaeda foi responsável pelos atentados no Quênia.

Apesar de as autoridades quenianas e israelenses acusarem a Al Qaeda, a organização clandestina, até agora desconhecida, o "Exército da Palestina" reivindicou o duplo ataque antiisraelense ocorrido esta quinta-feira, segundo uma agência de notícias ocidental em Beirute.

Em um comunicado datilografado em árabe, o comando geral da organização disse que o objetivo foi alertar o mundo para ouvir a “voz” dos refugiados palestinos e para denunciar o “terrorismo sionista” contra o povo muçulmano.

O jornal israelense Ha'aretz informou que o grupo extremista local Hamas se isentou de qualquer responsabilidade pelo atentado.