Outra importante área em São Caetano que sofre problemas de contaminação de solo está sendo analisada. O terreno de 40,2 metros quadrados da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), localizado no entroncamento das avenidas Goiás e Guido Aliberti, está passando por estudo pela segunda vez e o resultado deve sair nas próximas semanas, segundo a universidade.

Desde o ano passado, a instituição tenta vender o espaço através de licitação, porém representação da Aaseam (Associação de Amigos Sancaetanenses Emília Alfredo Manganotti), no fim de 2009, suspendeu a concorrência.

De acordo com a associação, o próprio laudo divulgado no edital de venda do terreno apontava que a área necessitava de intensa investigação ambiental, que a análise antes feita pela USCS só havia sido realizada em um terço do terreno e que era indispensável confirmação de que a parte contaminada do solo não causaria mal à saúde.

Em maio, o TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) julgou improcedente a representação da Aaseam, liberando a negociação do terreno. Com isso, no mês passado, a instituição contratou por R$ 24 mil, por meio de licitação, a empresa BTX Geologia e Meio Ambiente LTDA. para que fosse reavaliada a análise de risco toxicológico à saúde humana e que fosse executado plano de intervenção no local.

A intenção da universidade é colocar novamente o terreno à venda, porém essa decisão só será tomada assim que os resultados dos estudos saírem.

Atualmente, a USCS empresta o espaço para a Prefeitura realizar shows musicais, como o que acontecerá na terça-feira em comemoração ao aniversário da cidade.

Segundo a instituição, a parte do terreno em que acontecem os shows e que a população tem acesso é a área que não apresenta riscos de contaminação, confirmado no primeiro laudo feito.

O local abrigou no passado a Siderúrgica Coferraz, fábrica que teria deixado o local contaminado.