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Penhor da Caixa cresce 12% na região
Cibele Gandolpho
Do Diário do Grande ABC
23/04/2010 | 07:00
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O Grande ABC efetivou no primeiro trimestre 14.758 contratos de penhor da Caixa Econômica Federal, totalizando R$ 8 milhões. Esse número representa crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2009, quando foram emprestados na região cerca R$ 7 milhões em 14.401 contratos.

Do total de créditos concedidos por meio de penhor no Estado de São Paulo, o Grande ABC corresponde a 5% em termos de quantidade de empréstimos e a 2,55% do valor emprestado. Em 2009, região totalizou R$ 28,9 milhões, com 56.748 contratos efetivados.

Os números divulgados ontem pela instituição financeira ainda detalham o volume registrado no País nos três primeiros meses do ano. A linha realizou empréstimos que totalizaram R$ 1,42 bilhão, salto de 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o banco fechou o trimestre com R$ 1,31 bilhão cedidos.

O número de contratos efetivados no trimestre, por sua vez, ultrapassou a marca dos 2,1 milhões neste ano. No Estado de São Paulo, especialmente, o penhor gerou créditos de R$ 310 milhões em 302.628 contratos - alta de 9,2% em relação ao mesmo período de 2009, quando foram cedidos em São Paulo R$ 285 milhões. O penhor no Estado corresponde a 19% do total nacional em termos de quantidade de empréstimos e a 21% do valor liberado em todo o País.

Ainda segundo a Caixa, nacionalmente, o destaque da operação foi a modalidade de micropenhor - crédito que se destina a pessoas com menor renda. Nessa linha, o crescimento da carteira apresentou aumento de 32,6%, passando de R$ 250,3 milhões emprestados, em 2009, para R$ 331,3 milhões em 2010. Na quantidade de contratos, o aumento foi de 15,8%, passando de 738,9 mil para 855,7 mil contratos.

EXPECTATIVAS - Para este ano, a Caixa tem disponíveis recursos da ordem de R$ 7,8 bilhões para aplicação em penhor. O montante pode representar crescimento no saldo de até 38,8% em relação ao ano anterior. A expectativa da instituição é de firmar cerca de 9,5 milhões de contratos. Em São Paulo, o valor poderá ultrapassar R$ 1,5 bilhão.

O superintendente nacional de clientes pessoa física renda básica da Caixa, Humberto Magalhães, avalia que "o penhor e o micropenhor são modalidades de financiamento muito atrativas por suas características de facilidade de acesso, rapidez e juros baixos", disse.




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