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Arraial para celebrar boa audiência
Da TV Press
23/06/2008 | 07:29
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Divulgação


A equipe de Malhação está, literalmente, em festa. Depois de uma temporada malsucedida no ano passado - que chegou a registrar míseros 14 pontos de audiência em alguns episódios, a trama foi reformulada e hoje comemora médias entre 25 e 27, superiores até que as de Ciranda de Pedra.

E, para o diretor Mário Márcio Bandarra, a movimentação da história com números musicais, casamentos e outros eventos são responsáveis por boa parte desse crescimento.

Pensando nisso, a equipe aproveitou o mês de junho para montar um arraial que estará no ar a partir desta segunda-feira.

"São seqüências que tomam mais tempo da gente, mas chamam a atenção dos telespectadores. Investimos nesses eventos porque percebemos que o ibope cresce com essas inserções", esclarece Mário.

Fogueira de mentira - Para garantir a festa, a cenógrafa Érika Lovisi correu atrás de todos os acessórios necessários para criar o clima junino. E conseguiu. Foram 400 metros de gambiarra e 600 de bandeirinhas, 300 folhas de coqueiro, 80 bambus e muita criatividade para montar tudo isso nas barracas de beijo, doces, salgados e pescaria.

"Pelo menos nessa época do ano é mais fácil encontrar esses materiais em grande quantidade", conta. Segundo Érika, a barraca de pescaria foi a que mais deu trabalho, por conta de um incêndio que vai tumultuar a comemoração dos alunos do Múltipla Escolha.

Para não colocar em risco a segurança da equipe envolvida, a solução foi construir o espaço com estrutura metálica.

"Isso faz com que a fumaça dê a impressão de ter muito mais fogo do que o que está queimando de verdade", explica ela, completando que um dos elementos mais típicos deste tipo de evento seria cenográfico na cena. "A fogueira é puro efeito especial", adianta.

Os perigos eram cenográficos, mas a tentação foi bem real. Desde o primeiro instante em que chegou ao local de gravação da externa, no próprio Projac, o elenco só pensava em aproveitar os quitutes típicos que estavam previstos.

Quitute de verdade - Ainda mais depois que foi confirmado que quase tudo seria de verdade. Apenas os pés-de-moleque, as cocadas e as marias-moles eram de plástico.

"Eram os alimentos que não apareceriam em cenas com personagens beliscando, podiam ser de mentirinha", justifica a produtora de arte Silvana Estrella.

Sorte de Camila Rodrigues, intérprete da professora Teresa. A atriz não se segurou e acabou devorando dois milhos cozidos enquanto fazia figuração em cenas com os personagens principais, Gustavo e Angelina, de Rafael Almeida e Sophie Charlotte.

Calor - "Essas são as melhores coisas deste tipo de gravação. E essa galera merece, é duro ficar retocando maquiagem e agüentando o calor", brincou ela, que por interpretar uma professora de teatro precisou usar em um vestido completamente retalhado, com direito a meia-calça grossa para a caracterização caipira.

O calor por conta do figurino era queixa de quase todo o elenco, em especial de Daniel Boaventura.

Intérprete do diretor boa-praça Adriano, o ator foi quem mais suou durante as gravações.

Mas manteve o bom-humor, principalmente na hora de gravar em cima do touro mecânico. "Nossa, não sei por que resolveram me vestir assim! Estou com uma roupa pior que a do noivo", indagou, trajando um terno grosso e quadriculado.

Sophie Charlotte não reclamou, mas também precisou de paciência para agüentar o calor de 35ºC, o vestido de noiva que precisava usar e o enchimento na barriga, para deixar evidente a gravidez de Angelina.

"Não sou calorenta, mas aqui a gente se movimenta muito. Vale a pena, porque esse cuidado é o que faz a gente ter bons resultados no ar", afirma, com ar de aluna aplicada.




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