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Empresas enfrentam alta do dólar com promoções
Das Agências
25/07/2001 | 18:17
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O nervosismo do mercado cambial tem adiado os sonhos de muitos viajantes. O dólar em disparada representa um pedregulho no sapato dos que planejam passear no exterior. No entanto, quem garimpar promoções e descontos – em companhias aéreas e agências –, e tomar alguns cuidados para minimizar os custos da viagem pode chegar a opções interessantes.

Com uma pesquisa de mercado minuciosa, o consumidor pode encontrar pacotes e passagens com preços promocionais. Empresas aéreas e agências de viagens têm lançado promoções para impedir que os brasileiros deixem de viajar para o exterior em virtude dos saltos da moeda norte-americana no país.

A despeito do dólar hipertrofiado, tais empresas sonham em pelo menos repetir em 2001 o bom volume turístico para o exterior registrado no ano passado – quando somente os Estados Unidos receberam cerca de 737 mil visitantes brasileiros, um aumento de 10,9% em relação a 1999.

Para compensar a desvalorização do real – que inibe a demanda de viagens para o exterior –, a American Airlines (0XX11 214-4000), por exemplo, reduziu os preços diretamente ao consumidor. A passagem para a Europa, via Estados Unidos, custa a partir de US$ 799.

Já a Lufthansa (0XX11 3048-5800) acena com desconto de 55% em vôos para a Europa a partir de 31 de julho. O bilhete passará a custar a partir de US$ 666.

Pacotes – Com a redução de 20% na procura devido à alta do dólar, operadoras, como a Soletur (0XX11 4990-5199), também oferecem pacotes especiais. Uma viagem de 15 dias para Las Vegas (EUA) sai a partir de US$ 1.240 por pessoa. Já para a Europa, um pacote de 15 dias que inclui Roma (Itália), Paris (França) e Londres (Inglaterra) fica em torno de US$ 3 mil.

Um câmbio promocional, 5% a 7% abaixo da cotação do dia, também tem sido adotado pelas agências para aquecer o consumo.

Hotéis – O perfil do turista brasileiro, quem diria, pode até ajudar a conseguir preços menos salgados em hotéis norte-americanos. Segundo a New York City Convention & Visitors Bureau, o visitante verde-amarelo tem gasto médio de US$ 110 por dia, contra US$ 97 do inglês, por exemplo.

De olho nesse potencial de consumo, a empresa pretende criar uma espécie de passe que dará direito a descontos em hospedagem e serviços (restaurantes, museus e outras atrações de Manhattan). A estratégia visa aumentar o fluxo de turistas brasileiros em Nova York.

Além de estar atento a promoções do gênero, quem planeja viajar para fora do país deve fazer também uma investigação cuidadosa quanto às opções de hospedagem, para avaliar o custo-benefício. Recomenda-se perguntar sempre aos agentes de viagens sobre condições especiais de passagens, hotéis, alimentação e compras.




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