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No depoimento ao delegado Antônio Coelho, Figueiredo disse que o médico exagerou na lipoescultura, retirando mais tecido adiposo do que se recomenda ou seria necessário.
Por determinação judicial, o Conselho Regional de Medicina (CRM) de Goiás cassou o registro de cirurgião plástico. Nesta quinta-feira, familiares da estudante Graziela Murta, morta em decorrência de uma cirurgia plástica feita pelo médico, prestaram depoimento ao delegado Antônio Coelho, da 21ªDelegacia de Polícia, em Taguatinga (DF).
Além dos parentes da vítima, a ex-esposa, e o sogro do cirurgião, o médico José Urbano Figueiredo, também prestaram esclarecimentos.
Há a suspeita que o sogro de Caron possa ter influenciado para que o registro profisional do genro não fosse suspenso antes, segundo o jornal “Correio Braziliense”.
Caron é acusado da morte de cinco pacientes submetidas a cirurgias plásticas, além de responder por mais de 20 indiciamentos por lesões corporais.
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