Os amigos de Celso Cachimbo buscam o apoio de empresas regionais para que comprem cotas de ingressos. O assessor de esportes da Prefeitura, Donizeti Raddi, entende que isso asseguraria maiores recursos. Só a dívida total do apartamento de Celso Cachimbo é de R$ 15 mil. Estão incluídas prestações atrasadas (R$ 9 mil) e quitação do financiamento (R$ 6 mil).
Desempregado, Celso Cachimbo não pode assumir os custos do tratamento de uma grave doença. Depois de submeter-se a duas cirurgias, ele inicia nesta segunda-feira sessões de radioterapia e quimioterapia. Sílvia, a mulher dele, tem apenas um trabalho eventual. Mayra, a filha de 14 anos, joga vôlei no Primeiro de Maio. Antes de constatar que estava seriamente debilitado, Celso Cachimbo era diretor remunerado na Liga Andreense de Futebol Amador, mas precisou deixar o cargo. O presidente da entidade, Bahia, já teria autorizado a entrega de documentos que comprovem o vínculo. Assim, o ex-jogador poderia providenciar o posterior registro no INSS e, em seguida, reivindicar a indispensável assistência previdenciária.
Como aconteceu na semana passada, os colegas de Celso Cachimbo promovem neste domingo, às 10h, um segundo racha para homenageá-lo nas dependências do Aramaçan. O vice-presidente social do clube, José Eduardo Barbosa, e um dos diretores da rede de lojas A Esportiva, Luiz Carlos Duarte, organizam mais um encontro para vender camisetas e arrecadar fundos. A promoção anterior rendeu R$ 3 mil. A Esportiva e a Solvay Indupa abriram o programa Empresa Solidária, que começou oficialmente na sexta-feira. José Vicente Guerra, do Icaraí Eventos, pretende ampliar o número de adesões. Guerra supervisionou a seleção andreense que, nos tempos do insuperável Celso Cachimbo, conquistou dezenas de títulos nos anos 70. Além do Santo André, ele atuou no Aliança (São Bernardo), São José, Paulista, Velo Clube e Olhanense (Portugal), entre outros. Os interessados em fortalecer a corrente podem ligar para o Santo André (4472-6855).
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