O secretário-geral do Palácio do Governo, Juan Ernesto Villamayor, explicou à imprensa que o presidente Luis González Macchi revogou a medida "porque o país está na mais absoluta calma e porque o ex-general fugitivo nao tentou entrar em território nacional".

Na quinta-feira, Oviedo, que estava asilado na Argentina, conseguiu enganar os policiais federais que o mantinham sob custódia, e desde entao se desconhece seu paradeiro.

Há versoes de que teria viajado para o interior do Paraguai, mas o governo nega. Villamayor acha que Oviedo está no povoado argentino de Anillaco, cidade natal do ex-presidente argentino Carlos Menem. O secretário suspeita que Oviedo chegou até lá ``sob a proteçao`` de Menem.

González Macchi, que voltou na sexta-feira de Buenos Aires, onde assistiu à posse do novo presidente argentino Fernando De La Rúa, disse à imprensa que as declaraçoes de Oviedo a uma cadeia de televisao de Miami nao correspondem à realidade. Nessas declaraçoes, o ex-general golpista assegurava que estava em território paraguaio.

Tanto Gonzalez Macchi como Villamayor reiteraram neste sábado que se Oviedo voltar ao Paraguai "será preso como qualquer delinqüente comum".