O ano legislativo de Sao Bernardo começa na próxima quarta-feira com a análise de 11 vetos do prefeito Mauricio Soares a projetos de vereadores, inclusive da sua bancada de sustentaçao.  Parte da Ordem do Dia já está definida com 137 itens que estao aguardando a votaçao desde o ano passado, entre eles os que foram vetados por terem sido considerados inconstitucionais ou apresentarem vício de iniciativa.   Nem os novos componentes da Mesa Diretora foram poupados pela caneta de Maurício. O projeto do presidente José Walter Tavares (PSDB), que dispoe sobre a veiculaçao de propaganda de empreendimentos imobiliários em comercializaçao no município, foi um dos vetados.  

 O segundo secretário da Câmara, Otávio Manente (PPS), foi outro que recebeu um veto. Seu projeto para denominar uma rua como Antônio Venturini foi rejeitado pelo prefeito. O projeto do líder dos tucanos na Câmara, vereador Ary de Oliveira (PSDB), que fixa horário para uso de quadras esportivas localizadas em locais públicos abertos, também foi vetado.  Outros projetos que nao conseguiram o aval de Maurício sao o que dispoe sobre a exibiçao de documentos em edificaçoes de condomínio (de Amedeo Giusti-PFL), o que institui a fiscalizaçao municipal ao comércio de bebidas alcoólicas a menores (de Lenildo Magdalena-sem partido) e o que institui o marco inicial de Sao Bernardo (do vereador Gilberto Giba Marson-PL).  

 Emenda - O PT também nao ficou de fora. O projeto de Melao Monteiro que autoriza o Executivo a instituir o Programa de Acompanhamento e Aconselhamento Genético Preventivo e Assistência Integral às Pessoas Portadoras do Traço Falcimorme foi rejeitado pelo prefeito.  Mas o veto foi aceito sem maiores problemas. Para garantir que os doentes recebessem algum tipo de tratamento no município, Melao também apresentou uma emenda ao Orçamento de 1999 garantindo uma verba na área da Saúde. Como a emenda foi aprovada, o projeto acabou caindo.  

 Outra matéria petista vetada foi a do ex-secretário da Mesa da Presidência, Antônio Carlos da Silva, conhecido como Toninho da Lanchonete, que incluía a disciplina de Educaçao Ambiental e Cidadania nas escolas municipais. A autoria do projeto é dividida com o ex-presidente da Câmara, Edinho Montemor (PSB).