Os dados, no entanto, são parciais. Os candidatos são obrigados a prestar contas das despesas de campanha por duas vezes: o primeiro prazo se encerrou em 13 de setembro e o segundo, referente ao primeiro turno, acaba em 1º de novembro.
Nesta conta parcial, o candidato que mais conseguiu dinheiro e não gastou foi Paulo Cahim (PSDB), com R$ 21,5 mil. Já Dani Lima (PRB) e Ademir Crick (PV) foram os que menos receberam. A candidata do PRB arrecadou R$ 10, enquanto o candidato do PV, apenas R$ 1,01.
Também há um grupo de 358 candidatos que estão "zerados" tanto em receita quanto em despesa. Ou seja, não declararam nenhum gasto ou recurso, como os ex-jogadores de futebol Marcelinho Carioca (PRB) e Ademir da Guia (PHS).
Aposta
Principal aposta do PT para manter uma bancada numerosa na Câmara Municipal - o partido tem dez vereadores hoje -, o ex-senador e ex-secretário de Direitos Humanos da gestão atual, Eduardo Suplicy (PT) dispõe hoje de uma campanha modesta. De acordo com o levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, o petista arrecadou até agora um total de R$ 93,6 mil, quantia que o coloca na 84ª posição entre as campanhas mais ricas.
O baixo investimento do partido em repasses financeiros ao candidato não significa que a expectativa interna sobre ele seja pequena. Pelo contrário, parlamentares do partido arriscam dizer que Suplicy pode superar 250 mil votos e conseguir duas cadeiras na Casa - em função do quociente eleitoral e de sua exposição constante nas redes sociais.
Nas últimas eleições, o petista não conseguiu se reeleger senador, mas obteve 6 milhões de votos no Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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