Não foi permitido o acesso da imprensa ao local do encontro, onde estavam os chanceleres de Egito, Síria, Arábia Saudita, Turquia, Kuwait e Iraque. O chefe da diplomacia jordaniana deve se unir mais tarde ao grupo.

O ministro das Relações Exteriores do Kuwait, Mohamad Al-Sabah, lembrou em seu discurso que é preciso criar "um novo Iraque, livre e unido". "Estamos em uma encruzilhada nesta fase delicada e sei que nossos países estão de acordo em que o caminho a seguir é o que leva ao nascimento de um novo Iraque, livre e unido, que será um elemento de segurança e estabilidade para os países da região".

"Continuaremos ajudando e apoiando (o povo iraquiano) para obter um clima adequado que permita o restabelecimento da segurança e a transferência da soberania total ao povo iraquiano, dentro do calendário previsto pelo acordo de 15 de novembro".

O chanceler turco, Abdulá Gul, disse que os vizinhos do Iraque "têm que se preparar para adotar medidas suplementares que tragam mais confiança a toda a região".

O ministro iraquiano, Hoshyar Zebari, denunciou "todas as tentativas desesperadas de terrorismo realizadas pelos partidários do antigo regime, em coordenação com organizações terroristas internacionais, cujos membros procedem do exterior para cometer atentados mortíferos contra iraquianos inocentes".

O chefe da diplomacia iraniana, Kamal Kharazi, exigiu "uma rápida retirada das forças ocupantes do Iraque". Um comitê debaterá ainda esta noite um projeto de documento final da reunião, que prosseguirá no domingo.