Os ministros de Dinamarca, Islândia, Finlândia, Noruega e Suécia informaram, em sua declaraçao final, que ``trabalharao para firmar o quanto antes acordos de cooperaçao entre Noruega e Islândia, por um lado, e com a Europol (unidade policial de investigaçao da Uniao Européia), por outro'.
``Estes acordos contribuirao para garantir que todos os países nórdicos possam participar, junto com a Europol, de uma estreita cooperaçao policial para combater a exploraçao sexual das mulheres', segundo os ministros, que sublinharam a importância das iniciativas de luta contra o crime organizado graças à cooperaçao entre os países bálticos, que englobam Rússia, Estados bálticos e Polônia.
Os ministros também lembraram o ``papel essencial' desempenhado pela ``Baltic Sea Task Force', encarregada pelo Conselho do Báltico de lutar contra diversas formas de crime organizado, como o tráfico de mulheres.
Além disso, serao contempladas com certa regularidade iniciativas suplementares de países nórdicos destinadas a combater a escravidao de mulheres, que prospera na Rússia, nas repúblicas bálticas e na Polônia, afirmaram.
O partido Radical, membro da coalizao no poder na Dinamarca, solicitou ao ministro da Justiça, Frank Jensen, ``que acelere as investigaçoes policiais para localizar e prender os responsáveis pela escravidao sexual que afeta na Dinamarca as mulheres procedentes de países do Leste europeu e da Asia.
Já os partidos Liberal e Do Povo Dinamarquês (extrema-direita) anunciaram, na ediçao desta terça-feira do jornal Information (independente), ser partidários do aumento da pena pelo crime de escravidao sexual para até seis anos de prisao, contra a pena máxima atual, de quatro anos.
Estas solicitaçoes foram uma resposta a diversos artigos publicados nos últimos dias no Information sobre a negligência da polícia dinamarquesa e o inferno vivido pelas mulheres obrigadas por gigolôs a se prostituir.
Uma delas conseguiu escapar e chegar à embaixada de seu país, onde relatou as agressoes, ameaças de morte e outros maus-tratos que teve que suportar durante várias semanas.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.