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Um dos maiores sucessos de vendas da indústria fonográfica de todos os tempos – dificilmente permanecerá fora de catágolo –, Dark Side of the Moon foi remasterizado em 1992 para a edição (em CD) comemorativa do 20º aniversário. Geração após geração, o disco não perde a aura e a fama de um dos álbuns tecnicamente mais perfeitos da história do rock – ao contrário, cada vez mais se engrossa o cordão dos aficionados.
Conhecido também como “o disco do prisma”, Dark Side of the Moon é objeto de adoração de todo roqueiro que se preze, venere ou não o rock progressivo que o grupo fazia na época. Time (a música dos relógios), Money (a das caixas registradoras), Us and Them, Brain Damage (a das risadas) e Eclipse, além das menos cotadas, formam um conjunto que evoca múltiplas sensações, sinestésicas. Não à toa, muitos colocam o álbum na gôndola do rock psicodélico.
O grupo se perfilava, então, na formação clássica – não a primeira –, com David Gilmour (vocais e guitarras), Nick Mason (bateria), Richard Wright (teclados) e Roger Waters (baixo e vocais), que escreveu todas as letras. O guitarrista Syd Barrett, em virtude do uso e abuso de ácido lisérgico, já se encontrava num exílio particular.
Versos como “All that is now/ All that is gone/ All that‘s to come/ and everything under the sun is in tune/ but the sun is eclipsed by the moon”, de Eclipse, suscitam viagens intergalácticas e interiores, e muito mais. Numa tradução literal: “Tudo o que é atual/ Tudo o que se foi/ Tudo o que está por vir/ e tudo sob o sol está em sintonia/ mas o sol está eclipsado pela lua”.
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