A líder do PSB, Eliete Menezes (PSB), disse que projetos chegam em cima da hora e com “redações difíceis” de entender. “A redação tem dificultado o entendimento, pois é confusa. Mandar tantos projetos juntos é uma falta de respeito com os vereadores, que estão preocupados com assuntos que atingirão a população”, disse Eliete.
Alexandre Rodrigues, o Professor Alexandre (PDT), afirmou que, da forma como está sendo feito, é impossível para o vereador debater os projetos com a população. “Nessa hora, temos de usar o bom senso, pois as matérias são votadas com muita rapidez”, disse.
O pedetista citou como exemplo os projetos que visam a criação de taxas envolvendo o cemitério municipal e a instituição de um estatuto para a Guarda Municipal. “O prefeito deveria ter uma planilha para os 12 meses do ano, programando as principais votações. Não é porque o Executivo mandou que temos de obedecer. O Legislativo precisa de independência”, disse.
O vereador Manoel José da Silva, o Adelson (PSB), acha que falta planejamento no governo. “É uma obrigação do Executivo programar melhor os projetos. Mandá-los no afogadilho é um desrespeito à população”, disse.
A assessoria de imprensa da Prefeitura disse que o governo não tem nada a declarar sobre o número de projetos. “Se é pouco ou muito, a Prefeitura não entra no mérito, pois os projetos são enviados de acordo com a necessidade.”
O presidente da Câmara, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), disse que não considera um problema o envio de vários projetos. Segundo ele, a maioria dos projetos trata de assuntos sem polêmica.
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