O presidente ucraniano Viktor Yushchenko e o diretor-geral da OMC (Organização Mundial de Comércio), Pascal Lamy, assinaram nesta terça-feira, em Genebra (Suíça), o acordo de adesão do país a esta instituição, o que põe fim a 15 anos de árduas negociações.

A Ucrânia, que se converterá assim no membro de número 152 da OMC, consegue também entrar para a instituição antes que a Rússia, a maior economia mundial que ainda não faz parte da entidade.

Com sua entrada na OMC, a Ucrânia espera acelerar o desenvolvimento de suas pequenas e médias empresas depois de ter negociado uma redução de suas taxas alfandegárias para as importações de serviços e bens industriais.

Quando for oficial sua entrada na OMC, a Ucrânia iniciará negociações para conseguir um acordo de livre comércio com a União Européia, com quem a ex-república soviética já tem um acordo que implica a redução de seus direitos à exportação sobre algumas matérias-primas.

Os ucranianos também esperam que sua entrada na OMC fortaleça sua posição nas divergências comerciais que mantém com a Rússia, um de seus principais sócios econômicos.

A entrada da Ucrânia será efetivada depois da ratificação do acordo pelo Parlamento nacional do país, em 4 de julho.