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PSB diz que apoio do partido ao governo não depende de cargos
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
23/03/2007 | 16:52
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O presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, reiterou nesta sexta-feira o apoio do partido ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Campos, é consenso na direção do partido que tal apoio independe de cargos. Ele deu como prova a atuação da sigla no Congresso Nacional.

“Nosso partido está demonstrando. Pegue as votações que ocorreram no Congresso nesta quinta, pegue o nosso partido e veja a expressão de votos dentro de Câmara. Vai ser assim, e vai ser ampliado, porque estamos discutindo política, não é cargo”, afirmou o governador, após assistir à posse de três novos ministros no Palácio do Planalto, em Brasília.

Integrantes do partido vêm demonstrando insatisfação com a redução de espaço do PSB, que perdeu o Ministério da Integração Nacional para o PMDB, e hoje detém apenas a pasta de Ciência e Tecnologia. “Não aprendi a fazer política assim, não me relaciono no meu estado com minha base de apoio assim e, muito menos, vou me relacionar desta forma com o presidente Lula”, enfatizou Campos.

Para ele, unidade política não se constrói com cesta de cargos, mas em torno de ações que beneficiem a população. “É muito mais simples resolver assim do que resolver com cargo”, afirmou.

O novo ministro de Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, que tomou posse nesta sexta-feira, considera a demanda por mais espaço no governo algo normal. “Se os partidos não reclamarem por espaço, tem alguma coisa errada. Todos querem mostrar seus pontos positivos, suas lideranças”, disse Mares Guia, depois da cerimônia de transmissão de cargo.

“O PSB é um partido importante, que acompanha o presidente há muito tempo, que sabe das dificuldades que existem na formação de um governo e tem sido solidário com o governo”, assinalou Mares Guia, sem descartar uma maior participação do PSB. “Nós ainda temos muita coisa para organizar pela frente e, ao passo que as coisas vão sendo discutidas e negociadas, vamos atendendo aquelas que são possíveis”, acrescentou o ministro.



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