"Não corromperemos nunca mais nossa humanidade cumprindo missões de um exército de ocupação. Antes, combatíamos por uma causa justa, mas ultrapassamos o limite da opressão de outro povo", afirma o texto dos oficiais. "Não ultrapassaremos mais este limite", acrescenta.
A carta é assinada por 13 oficiais, incluindo um coronel e dois capitães da unidade especial de comandos do Estado-Maior, a Sayeret Matcal.
O vice-ministro da Defesa de Israel, Zeev Boim, disse que os soldados israelenses que não querem servir nos territórios palestinos ocupados na Cisjordânia e na Faixa de Gaza devem ser levados à Corte Marcial. “Esses soldados devem ser despojados de seus uniformes e julgados por desobediência e rebelião. Pouco importa a unidade a que servem", afirmou.
Para Boim, os argumentos são inaceitáveis e têm origem na campanha realizada pela esquerda de Israel. "Essas pessoas de esquerda que pretendem encarnar os valores democráticos são as primeiras a violar a democracia, usando o prestígio de uma unidade especial do exército. A discussão política é legítima em Israel, mas o exército não deve ser envolvido no debate", declarou.
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