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Centro Tecnológico da GM cresce
Sueli Osório
Do Diário do Grande ABC
09/09/2009 | 07:00
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Nem todas as dificuldades pelas quais a General Motors Corporation passou recentemente foram capazes de ofuscar o desenvolvimento tecnológico da unidade brasileira. Afinal, só em 2008 foram exportados US$ 180 milhões em serviços tecnológicos.

Na semana passada, a empresa apresentou oficialmente a expansão de seu Centro Tecnológico, localizado em São Caetano, com o objetivo de atender às demandas globais. Atualmente, há 2.000 profissionais envolvidos diretamente em projetos de criação e desenvolvimento de veículos para vários países.

O Centro de Design, por exemplo - que faz parte do CT juntamente com os departamentos de gerenciamento de programas, exportação e engenharia de produtos; engenharia de manufatura, grupo global de facilidades e powertrain -, triplicou de tamanho para desenvolver veículos globais, principalmente para a marca Chevrolet.

"No passado, o Centro de Design brasileiro fazia apenas o face-lift de modelos produzidos na Europa e Estados Unidos. Nos últimos anos, a GM do Brasil destacou-se tanto que se tornou um dos centros globais que trabalham de forma integrada", afirma o diretor-geral de design da GM América do Sul, Carlos Barba.

Além de ter o efetivo de profissionais ampliado de 79 para 190 pessoas, as quatro máquinas de usinagem de clay - equipamento usado na construção de superfícies físicas geradas a partir de uma imagem gráfica - foram substituídas por 16 máquinas de última geração.

Para o vice-presidente de engenharia de produtos da América do Sul, Pedro Manuchakian, a engenharia brasileira também evoluiu muito em pouco tempo. "Na década de 1960, o País era responsável por algumas pequenas adaptações na suspensão de alguns modelos, como o Opala", lembra. Na década de 1990 se iniciou o desenvolvimento de modelos derivados de carros vindos de fora, como a picape, o sedã e a station wagon derivados do Corsa hatch.

O próximo passo foi fazer carros voltados aos consumidores brasileiros e de mercados emergentes, como o Meriva (em conjunto com a Opel).

"Agora, o Brasil tem a capacidade de desenvolver um produto do começo ao fim", ressalta Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil e Mercosul.




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