O motim, iniciado por volta das 8h, teria como motivo a transferência do preso Carlos José de Araújo (conhecido como "Carlinhos Rapé") para a Penitenciária de Riolândia. Araújo é considerado um líder dos detentos, mas não tem ligação com o PCC, segundo a direção do presídio. Os três membros da facção estão isolados no "seguro", setor que abriga os detentos ameaçados de morte.
Os rebelados negociaram a rendição com o juiz corregedor Sérgio Bueno. Eles pediram a volta de Araújo, transferências de 38 detentos para cadeias do interior que adotam o regime semi-aberto de pena, remoção de 25 condenados para penitenciárias do sistema estadual, ampliação do horário de visitas e revisão dos processos criminais. O juiz descartou o retorno de Araújo, mas prometeu que vai revisar os processos.
O Batalhão de Choque da Polícia Militar, que esteve concentrado fora do presídio, tomou o local depois do acerto e dominou a situação, realizando a contagem e revista nas celas.
Não há informações sobre feridos. Apenas um PM levou uma pedrada logo no começo do levante, mas foi tratado no local e voltou ao trabalho em seguida.
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