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Montreal: um pedaço da Europa na América
Das Agências
04/07/2001 | 18:13
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A primeira impressão que se tem ao chegar em Montreal é que se está em um pedacinho da Europa na América. Com três séculos e meio de existência, construída sob moldes franceses e ingleses, a cidade possui um milhão de habitantes. Em apenas 30 anos, a irmã de Quebec, como é chamada, vivenciou um surpreendente crescimento econômico e arquitetônico, que a transformou em um lugar agradável e seguro para morar e conhecer.

O idioma predominante em Montreal é o francês, falado por 66% da população – os demais comunicam-se em inglês. No entanto, não há problemas, pois os moradores aprendem na infância a se expressar nos dois idiomas. Os turistas não precisam ficar preocupados, pois os canadenses, de um modo geral, são atenciosos e procuram entender e se fazer entender. Eles gostam de apontar as belezas da cidade, vistas a cada esquina, principalmente as belas e sólidas construções da cidade velha. E, para locomoção, indicam o sistema de metrô, que circunda quase toda a cidade.

Montreal possui bairros bem peculiares, como o Boulevard St. Dennis – que tem início na rua St. Catherine e desce até o Plateau Mont-Royal, bairro preferido dos estudantes, pois reúne vários restaurantes com preços acessíveis. Se o momento é de compras, faça-as na St. Catherine, reduto das melhores lojas de departamento da cidade.

A irmã de Quebec também oferece surpresas. Imagine um lugar onde se pode encontrar hotéis, restaurantes, lojas e até dirigir sem ver o Sol ou a Lua. Este lugar existe. É a cidade subterrânea, um complexo de edifícios com vários andares abaixo do solo. Vale a pena conhecê-la.

Mas, mesmo com atrações a cada esquina, o movimento maior ocorre na cidade velha, onde nasceu Montreal, em 1642, na foz do Rio Pointe-à-Callière. É ali, em torno da praça Jacques Cartier, que a população se concentra, principalmente no verão, para aproveitar o calor. É um ótimo ponto de partida para incluir no roteiro, com muita movimentação de pedestres apressados ou até mesmo amantes do Sol da tarde que se bronzeiam ao observar vendedores de flores e artistas.

A igreja de Notre Dame, construída em 1829 e réplica da existente em Paris, possui uma capela cujo altar principal é uma árvore de Tília, esculpida a mão. O Oratório de St. Joseph, de 1966, reproduz um templo renascentista italiano, que merece também uma visita demorada.

Já o Parc Mont-Royal, uma pequena montanha no Centro da cidade, pode ser considerado um local de descanso, fim de percurso para atletas e corredores, e serve de mirante, com um ótimo ponto de apreciação dos arredores do bairro. Tanto no verão como no inverno, pode-se desfrutar das trilhas que viram pistas de esqui e dos campos, ideais para um piquenique.

Um orgulho dos habitantes é o Parque Olímpico, com sua torre branca inclinada, que reúne um estádio para 80 mil pessoas e um centro de natação.

Uma outra atração, esta nas ruas, é o passeio de carruagem. São as calèches, que no inverno têm até cobertores para os passageiros. O passeio leva cerca de uma hora e custa US$ 35.

A boa mesa de Montreal não poderia fugir do estilo beau cuisine de ser, com pratos assinados por mestres da culinária francesa. Mas como Montreal é uma cidade eclética, há restaurantes especializados em quase todas as cozinhas, como a japonesa no Ktsura, a espanhola na Casa Galícia e, para os naturalistas, a vegetariana no Le Commensal. À noite, as opções variam de bares e boates até espetáculos de óperas e teatro.




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