Dezessete militares espanhóis morreram na queda de um helicóptero no Afeganistão, perto da cidade de Herat. Não houve sobreviventes, informou a RNE (Rádio Nacional de Espanha) , que citou o ministério da Defesa espanhol.
O ministro espanhol da Defensa, José Bono, afirmou que não se descarta a possibilidade da queda ter sido provocada por um "ataque externo".
Em Cabul, fontes afegãs e ocidentais concordaram que se tratava de um acidente devido à colisão de dois helicópteros da Isaf (Força Internacional de Assistência à Segurança) e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) durante exercícios.
"Dezessete militares espanhóis que viajavam a bordo de um helicóptero Cougar das Forças Armadas espanholas morreram hoje no Afeganistão", informa um breve comunicado do ministério de Defesa espanhol. A nota explica que o choque aconteceu às 11h01 locais, ao sul de Herat.
Outros cinco militares espanhóis ficaram feridos quando um segundo helicóptero, que acompanhava o primeiro em sua missão, executou um pouso forçado.
Doze, dos 17 militares, pertenciam à Brilat (Brigada Ligeira Aerotransportável) com base em Figueirido (Galícia, noroeste).
O presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, interrompeu as férias nas Ilhas Canárias (sudoeste) para voltar a Madri e se reunir com o ministro da Defesa.
Um total de 850 militares espanhóis atuam no Afeganistão, como parte da ISAF (Força Internacional de Assistência para a Segurança) sob mandato das Nações Unidas.
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