A Justiça Militar condenou três oficiais da polícia chilena que mataram, em 1984, durante a ditadura, o cantor peruano Percy Arana Saldana, a cinco anos de prisao. O juiz Adolfo Vásquez Mena considerou a morte de Arana conseqüência da violência desnecessária sofrida pelo cantor e seus acompanhantes, O cantor recebeu vários golpes e um tiro que causaram a sua morte. Os policiais condenados foram o coronel Carlos Garrido Aldunate e dois capitaes José Aguilera Díaz e Patricio Zamora Rodríguez.

A morte de Arana, de 22 anos, ocorreu de madrugada, quando junto com amigos nao obedeceu a uma ordem para parar o seu automóvel, durante o toque de recolher. Segundo as investigaçoes, os policiais dispararam contra o veículo, que se chocou numa árvore e ao ser revistado, os policiais acreditaram tratar-se de um membro do grupo Sendero Luminoso, por ser ele peruano. Imediatamente, começou a ser espancado e foi morto com um tiro à queima-roupa.

Segundo Nelson Caucoto, advogado do pai do artista, ele entrará com um açao de indenizaçao a seu favor contra governo chileno.