As obras, segundo o escritório regional da CDHU em Araçatuba, devem começar nos próximos dias e vai atender famílias inscritas nos municípios de Bilac (21 unidades ), Birigüi (79), Braúna (50), Buritama (150 ), Clementina (92), Murutinga do Sul (50), Piacatú (68) e Turiúba (50). Haverá em breve, licitaçoes para construçoes de moradias em Araçatuba (288), Barbosa (104), Guaraçaí (177) e Nova Luzitânia (58).
Critica - O presidente da CRHIS- Companhia Regional de Habitaçao de Interesse Social com sede em Araçatuba, Antônio Barreto dos Santos, disse hoje que nao acredita no sistema de mutirao como forma de solucionar os problemas habitacionais de famílias que ganham até três salários mínimos. Segundo ele, que já gerenciou a construçao de aproximadamente 45 mil residências com recursos do FGTS em 130 municípios do Estado, a maioria dos beneficiados trabalha e nao pode se ausentar do serviço para levantar a própria casa.
Santos disse que os recursos do fundo de garantia estao se limitando a favorecer quem ganha acima de 6 salários mínimos, enquanto famílias com renda inferior a 3 estao ficando sem teto. Na avaliaçao do presidente da companhia que lança na próxima semana um conjunto habitacional de 460 residências em Araçatuba, será difícil encontrar cliente dentro do padrao exigido atualmente pela Caixa Econômica Federal. "Receio que nao conseguiremos atingir a meta", disse ele. Na faixa salarial de até três salários mínimos, Santos afirma que o déficit em Araçatuba é de mil residências e as 288 moradias previstas no programa de Mutirao, serao insuficientes na sua avaliaçao.
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