``Essa nao é uma opçao que vamos considerar', disse Doris numa coletiva. ``Nosso objetivo é reunir Elián González (ao seu pai) e fazê-lo da maneira mais rápida e ordenada possível', acrescentou.

A dirigente do SIN disse que nao havia recebido oficialmente a resposta dos advogados dos parentes de Elián em Miami. Entretanto, assinalou, ``se as notícias da imprensa sao corretas, os advogados pedem agora que haja uma comissao independente de arbitragem'. Insistiu que para o SIN ``nao há lugar para uma comissao de arbitragem, dada a situaçao'.

Segundo os advogados contratados por Lázaro González - tio-avô de Elián radicado em Miami que reclama a custódia do menino contra a vontade do pai residente em Cuba -, o departamento de Justiça lhes propôs acelerar um expediente de apelaçao apresentado esta semana a um tribunal de Atlanta.

A proposta do governo foi rejeitada e os advogados propuseram por sua vez, em troca de renunciar ao longo processo de recursos de apelaçao, que uma junta de arbitragem decida em quinze dias se o SIN deve permitir um pedido de asilo político de Elián nos Estados Unidos.