O laudo, divulgado pelo Instituto Psiquiátrico Forense, afirma ainda que Pereira sofre de "retardo mental leve" e não tinha capacidade suficiente para "entender o caráter ilícito de seus atos". O documento beneficia o acusado de seqüestro, que pode ser beneficiado com redução de um a dois terços da pena.
O resultado dos estudos foi entregue à juíza da 1ª Vara Criminal do Foro Central de Porto Alegre, Fabiana Zilles. No próximo dia 9, a Justiça deve ouvir testemunhas de acusação na primeira audiência do caso.
Armado com um revólver calibre 38 e alegando ter um explosivo amarrado ao corpo, Pereira invadiu a lotação em 4 de janeiro deste ano na região central de Porto Alegre. Os reféns permaneceram na lotação até o seguinte, quando se entregou à Justiça.
Segundo o diretor-geral do IPF, Luiz Carlos Illafont Coronel, o auxiliar de cozinha foi submetido a exames clínicos laboratoriais e neurológicos aprofundados, como eletroencefalograma acordado e dormindo, ressonância magnética do encéfalo e exame psiquiátrico. A avaliação se estendeu por 45 dias.
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