"A receita (do Orçamento) ainda está sendo analisada", afirmou o ministro, citando o impacto das mudanças na cobrança da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), no Programa de Integração Social (PIS) e na reforma tributária. "Só quando tivermos uma noção mais clara é que poderemos fazer o decreto de execução e dizer exatamente se dá para executar ou se não dá. Se o Congresso foi muito otimista ou se não foi muito otimista", comentou, adiantando que o Orçamento pode sofrer "ajustes".
O ministro Mantega negou que a área econômica esteja estudando um contigenciamento preventivo de R$ 4 bilhões no Orçamento deste ano. "Não sei quem andou falando desses números. Eu não me responsabilizo por eles."
Mantega esteve reunido com o ministro Antônio Palocci, nesta quarta-feira, na sede do ministério da Fazenda. O chefe da pasta do Planejamento negou que tenha discutido com Palocci sobre o Orçamento. Segundo Mantega, a pauta da reunião foi a criação de um sistema de redução do custeio da máquina administrativa. "Este vai ser um ano em que nós vamos fazer um grande esforço de eficiência na máquina pública. Vamos reduzir o custeio para garantir os investimentos", afirmou.
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