Esta é a segunda enquete sobre corrupção feita por este jornal, que elaborou outra em agosto de 2001.
A publicação desse estudo coincide com a apresentação do relatório da Transparência Internacional, que colocou o México entre os países com maiores problemas de corrupção, ao obter uma classificação de 3,6 pontos em uma escala de 1 a 10 e perder várias colocações (até a 57) em relação ao ano anterior.
A pesquisa do 'Reforma' revelou que o percentual de pessoas que acredita que os mexicanos são corruptos subiu oito pontos, estava em 47% em 2001 e foi para 55% em 2002.
As instituições que são vistas como mais corruptas são o Governo com 82%, seguido das prisões (80%) e do sistema de administração de Justiça (71%).
Assim, os grupos que concentram a pior impressão dos cidadãos neste aspecto são os políticos (82%), os policiais (79%), os deputados (77%) e os líderes sindicais (71%).
Os policiais, a empresa estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) e as alfândegas também são vistas como organizações corruptas, enquanto que as grandes empresas também pioraram sua classificação em oito pontos percentuais (os que as consideravam corruptas passaram de 49% em 2001 para 57% neste ano).
A pesquisa foi feita entre 3 e 4 de agosto com 851 pessoas de todo o país. Têm uma margem de erro de 3,4% e um nível de confiança de 95%.
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